A maternidade não precisa ser um parto

A maternidade não precisa ser um parto

É isso mesmo que vamos abordar hoje: a maternidade não precisa ser um parto para as novas mamães. O amor materno é altruísta, puro e é muito maior do que se imagina. Mas,  o papel de mãe não acaba logo após o nascimento e é sobre isso que iremos falar. 

A maternidade não precisa ser um parto

Querida mamãe, saiba que você não está sozinha: a maternidade que conhecemos e nos foi ensinada é completamente diferente para todos os tipos de mães, e está tudo bem se a sua experiência não estiver correndo do jeito que você planejou. Afinal, a maternidade não precisa ser um parto. Ou seja, não precisa ser um processo doloroso, mas sim, de muito aprendizado, indo além do nascimento dos nossos filhos. 

Uma das principais coisas que devemos ter em mente é: não existem mães perfeitas e, sim, mães perfeccionistas. E, talvez, você até seja uma dessas mães e está tudo bem. Mas, já parou para pensar em como isso futuramente irá te custar sua própria felicidade, saúde, a do seu (sua) parceiro (a) e até das crianças? 

Quanto mais você continuar se esforçando para manter uma imagem de maternidade perfeita, mais estará andando pelos pés dos outros do que pelos seus. É fundamental entender que a maternidade não precisa ser um parto, que momentos de frustração, medo, raiva, fadiga existem, e que toda a ajuda possível é bem. 

Mas, o que fazer então para superar esses obstáculos criados pela nossa mente? 

Está tudo bem: a perfeição na maternidade não existe

O primeiro passo  para esse processo é perceber que mães perfeitas não existem. Leia quantas vezes precisar essa primeira frase. E, se também serve de consolo para se desenroscar dessa ideia, paternidade perfeita também não existe. 

Na história da humanidade, ninguém recebeu um manual sobre como criar um bebê. São etapas que envolvem descobertas, novas experiências, sensações positivas e negativas. Fracassos, conquistas, momentos diferentes. Talvez essa diferença toda seja muito assustadora, mas é por um motivo simples: é sua primeira vez sentindo isso, e não existe manual, treinamento, conselho no mundo, que vá minimizar esse momento. 

A perfeição na maternidade é uma ilusão. Esse conselho não se aplica apenas à maternidade: ninguém é perfeito. Há sempre coisas a serem melhoradas em todos os aspectos - e, se ficarmos pensando demais nelas, acabamos perdendo um tempo muito precioso de nossas vidas. 

O poder e o obstáculo

O perfeccionismo não é necessariamente algo ''ruim'': pode ser tanto uma força quanto um obstáculo. É um sentimento poderoso, porque, é por meio desse perfeccionismo que nos sentimos incrivelmente motivadas a fazer o que é certo durante a maternidade. Nós sempre carregamos conosco pensamentos sobre como poderíamos ter feito algo melhor e rapidamente temos a sensação de fracasso ou insegurança. Temos medo de errar, de sermos mães ou pais rejeitados, de perder o controle com nossos filhos. Então, o que pode nos ajudar verdadeiramente em momentos assim?

Como lidar com o perfeccionismo na maternidade?

Lembre-se exatamente das primeiras palavras desse texto: a maternidade não precisa ser um parto. Então, como lidar com todo esse perfeccionismo que você atrela a si mesma? 

A Ali & Oli Baby trouxe algumas dicas que podem te ajudar: 

Tentativa + erro = aprendizado 

Durante todo o processo de crescimento do seu filho, você observará que ele irá cometer erro após erro, e consequentemente, entenderá que isso é comum. Mas, quando o erro acontece consigo mesma, costuma julgar como um fracasso e começa a se sentir mal consigo mesma. Todavia, é importante acima de tudo tentar - com um pouco mais de compaixão ou amor próprio - observando o que causou o resultado indesejado, aprendendo com isso e refazendo mais uma vez de forma diferente. 

Assim como o seu bebê ao aprender a andar, tenta se levantar e cai, mas tenta novamente, há coisas que você é e há coisas que você faz. Se você cometer um erro, isso é algo que você faz. Você não é um erro ou um fracasso. Então, a melhor forma de aprender é separar esses sentimentos de sua personalidade. 

Saiba sentir muitas vezes antes de pensar

Perfeccionistas muitas vezes têm muitos sentimentos em suas cabeças. Como resultado, o foco fica atrelado a alguns aspectos do seu corpo, fazendo-o dele um indicador dos momentos que está passando. A respiração se tornou mais pesada na região do peito? Tem dores constantes na barriga? Sente-se cada dia com mais pressa, sem tempo, inquieta e com a frequência cardíaca cada dia mais acelerada? 

Tente escutar o seu corpo e perceba os indicativos que o levam em situações onde você se sinta desconfortável: críticas ao seu modo de lidar com a criança, discussões sobre brinquedos, alimentação, entre outras. 

Olhe para trás e veja o resultado hoje, com seus filhos! 

Muitas vezes, mães perfeccionistas estão focadas no que ainda não alcançaram, ou no que não está indo bem. Depois de cada projeto ou objetivo alcançado, há algo mais que pode ser melhorado. Mas tente olhar para tudo o que já funcionou. 

Dê uma olhada em sua vida, olhe para o que você é grata e olhe para trás para o que você já realizou. Seus filhos também podem ajudá-la a se concentrar mais no hoje, e não no que virá na próxima semana, mês ou ano.

Lembre-se mais uma vez: a maternidade não precisa ser um parto

Pendure um bilhetinho em casa, deixe um cartão ao lado da cama ou coloque na sua agenda do celular. Lembre-se conscientemente de que mães ou pais perfeitos não existem,  e sim, que muitas vezes a beleza está na imperfeição. 

Ao exigir tanto de si mesma e desgastar-se na ideia de que a sua vida é de uma mãe perfeita, você acaba desgastando os seus filhos também, pois é a sua imagem que eles têm como principal modelo. Então, é melhor passar um bom exemplo de que, mesmo imperfeita, você é proativa e aprende todos os dias consigo mesma, certo?

Não existe uma maneira de ser uma mãe perfeita, mas existem centenas de maneiras de ser uma ótima mãe. 

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